Como dá conta o jornalista Pedro Fonseca, no Diário de Notícias de hoje, "A Associação Portuguesa de Imprensa (API) está a analisar com a sua congénere Asociación de Editores de Diarios Españoles (AEDE) formas de processar e vencer o motor de busca e agregador de notícias Google. O objectivo é conseguir da empresa norte-americana o pagamento pelos textos usados sem retribuição no Google News ou pesquisados e permitir aos editores agregarem os dados das pesquisa aos dos seus sites, potenciando o interesse publicitário com uma audiência agregada.
A aliança entre a API e a AEDE tem uma lógica de custos e defesa das línguas porque uma vitória num tribunal europeu dá vantagens aos editores sul-americanos para avançar com acções semelhantes. A questão é sintomática quando o Google 'não está interessado em lidar com jornais de países mais pequenos', explica, ao DN, João Palmeiro, presidente da API. Também pelo peso dos países, é a AEDE quem lidera o processo desde Janeiro deste ano (apesar de intenções datadas de 2006, logo após a vitória de jornais belgas contra o Google), ao qual a API se juntou em Fevereiro. A aliança garante uma partilha de custos do processo judicial, incomportável para os editores portugueses avançarem sozinhos, explica Palmeiro. As associações estudam ainda o melhor país europeu para apresentar a acção judicial e com mais garantias para não perderem." (As hiperligações foram acrescentadas)
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A aliança entre a API e a AEDE tem uma lógica de custos e defesa das línguas porque uma vitória num tribunal europeu dá vantagens aos editores sul-americanos para avançar com acções semelhantes. A questão é sintomática quando o Google 'não está interessado em lidar com jornais de países mais pequenos', explica, ao DN, João Palmeiro, presidente da API. Também pelo peso dos países, é a AEDE quem lidera o processo desde Janeiro deste ano (apesar de intenções datadas de 2006, logo após a vitória de jornais belgas contra o Google), ao qual a API se juntou em Fevereiro. A aliança garante uma partilha de custos do processo judicial, incomportável para os editores portugueses avançarem sozinhos, explica Palmeiro. As associações estudam ainda o melhor país europeu para apresentar a acção judicial e com mais garantias para não perderem." (As hiperligações foram acrescentadas)
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