De acordo com aquela polícia de investigação, o suspeito, com 27 anos de idade e originário da Letónia, obtinha, através da Internet, os nomes de 'utilizador e palavras-passe dos utilizadores da banca electrónica, de mais do que uma instituição bancária' e depois 'efectuava transferências das contas dos lesados para contas terceiras, das quais o suspeito dispunha de cartão de débito que lhe permitia apoderar-se das importâncias transferidas'.
O arguido deslocava-se com frequência a Portugal para realizar os levantamentos em caixas ATM e para 'aceder à Internet em espaço nacional através de um acesso fornecido por uma das operadores móveis', refere a PJ.
Usava portátil e ligação à Internet por telemóvel
A sua localização foi difícil, uma vez que usava um computador portátil, o que lhe possibilitava não ter restrições de espaço.
Junto com o computador portátil, foram ainda apreendidos um automóvel alugado em Espanha, diverso material informático e notas de baixo valor, 'proveniente dos levantamentos efectuados em ATMs'.
A operação surgiu como resultado 'das investigações que decorriam na PJ para apurar as circunstâncias de várias transferências efectuadas por via electrónica, que os titulares das contas em causa afirmavam não ter ordenado', explica a polícia.
Contudo, a PJ do Porto não conseguiu ainda quantificar o número dos lesados nem o total de dinheiro que terá sido desviado pelo 'pirata informático', pelo que as investigações continuam também no sentido de apurar o método usado para obter os dados dos clientes bancários." (As hiperligações foram acrescentadas)
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